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Notícia


Pastor BENNY HINN no Brasil dia 12 de Fevereiro em São paulo juntamente com o Pastor Marcos Feliciano, Pregando a palavra de Deus.

 

O Pastor BENNY HIINN estará no Brasil dia 12 de Fevereiro , no estádio da Portuguesa em São Paulo - SP. O Pastor Marco Feliciano também estará ministrando a Palavra de Deus, no mesmo evento  nos dia 09 e 12.

 

Benny Hinn é um escritor best-seller, autor dos livros “Bom-dia, Espírito Santo”, “Bem-Vindo, Espírito Santo” e “Senhor, eu preciso de um milagre”, entre outros.

 
 
 
 
 
 
 
 
 

PREGUE O EVANGELHO

E SEMPRE USE PALAVRAS

Por Milton Jr

 

“Pregue o evangelho, se necessário, use palavras”. Há muito tempo ouço essa frase, ora atribuída a Agostinho, ora atribuída a Aquino (vai ver não é de nenhum dos dois[1]), sendo usada como padrão para o testemunho cristão. Geralmente os que citam a frase a usam para afirmar que a melhor e mais eficaz pregação do evangelho é a que é feita com a vida. Há uma variante desse mesmo pensamento, que circula nas redes sociais, que diz mais ou menos o seguinte: “sua vida pode ser a única Bíblia que um incrédulo lerá”.

Confesso que a frase não cai bem aos meus ouvidos e vou explicar o porquê.

É bem verdade que as Escrituras falam sobre a obrigação de o cristão viver o evangelho. Jesus afirmou que aquele que ouve suas palavras e não as pratica é como um homem que constrói a sua casa sobre a areia (Mt 7.26), e ordenou também a seus discípulos que vivessem o evangelho a fim de que os homens, ao verem suas boas obras, glorificassem ao Pai (Mt 5.16). Tiago, seu irmão, exortou seus leitores a não somente ouvirem a Palavra, mas praticarem-na a fim de não se enganar (Tg 1.22) e Paulo, não poucas vezes, falou acerca do testemunho cristão (2Co 8.21; Gl 2.14; Fp 1.27; Cl 1.10; 1Ts 2.12; 1Tm 4.12; Tt 2.7).

Diante de todas essas citações, parece que faz mesmo sentido pensar como a frase citada; porém, uma leitura mais cuidadosa vai demonstrar que em nenhum desses textos há a ordem de pregar com a vida e, caso seja necessário, que se usem palavras. O que os textos ensinam é que aqueles que professam fé no Redentor devem viver coerentemente em conformidade com suas ordenanças.

A questão fica mais clara quando entendemos que Deus se revela de forma proposicional, isto é, por meio de afirmações (ou proposições) registradas nas Escrituras e que, de fato, devem ser vividas no dia a dia. Por isso a Palavra deve ser proclamada e não somente vivida. Ao comissionar os discípulos, Jesus não mandou simplesmente que eles vivessem o evangelho, mas que o pregassem a toda a criatura (Mc 16.14). De igual forma o apóstolo Paulo escreveu aos Romanos: “Como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não há quem pregue? [...] E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.14,17).

Aqueles que nunca pararam para pensar neste assunto acabam ignorando que o conceito de somente “pregar com a vida” sutilmente se opõe às ordens claras e diretas da Escritura sobre a proclamação do Evangelho. Há algo ainda pior, aqueles que assentem a essa ideia podem estar se autoenganando e fazendo disso uma “boa” desculpa para “justificar” a sua desobediência à ordem de estarmos preparados para arrazoar a respeito da esperança que há em nós (cf. 1Pe 3.15) ou ao fato de não querer se passar por “chato”, “bitolado”, etc.

Há ainda outras questões sérias sobre o “testemunhar somente com a vida”. Vejamos:

1. Dependência do “interesse” do pecador para a proclamação – Alguns que advogam esta ideia dizem que o “viver o evangelho” é apenas o início, é para despertar nas pessoas o interesse em saber o porquê de viver daquela forma. O problema aqui é óbvio, pois condiciona a pregação ao interesse do pecador. Não podemos restringir a pregação somente àqueles que demonstram algum interesse, mas exortar todos os homens a se reconciliar com Deus (2Co 5.20).

2. Atitudes, em si mesmas, não honram a Deus – A falácia de que somente o modo de vida é bastante para testemunhar o evangelho é facilmente refutada. Basta perceber que existem muitas pessoas honestas, respeitáveis, saudáveis, etc., mas que não conhecem a Cristo, ou seja, ao viver de modo correto não estão testemunhando nada, ou em última instância, estão testemunhando a si mesmos.

Por melhores que sejam as ações, se não tiverem a Cristo como Mediador e a glória de Deus como alvo, são pecaminosas em si e esta é a razão de o Senhor aceitar a boa obra de um cristão e rejeitar a mesma “boa obra” de um não cristão. Não é uma questão simplesmente da ação em si, mas da motivação para a sua efetuação. Isso nos leva a mais uma questão.

3. O responsável pelo “testemunho de vida” deve ser exaltado – Se nossas boas obras só são consideradas como tal por causa de Cristo, ele e somente ele deve ser exaltado. Quando um cristão deixa de falar sobre aquele que efetua em nós o querer e o realizar conforme sua boa vontade, em vez de glorificar a Cristo chama atenção para si mesmo, pois, se não há uma razão ou alguém que o faz ser como é, o mérito é mesmo todo dele. Logo, o que está sendo pregado não é o evangelho, mas “boas maneiras” que, como já foi dito, em si mesmas não exaltam a Cristo.

Para terminar…

A verdade de que você deve viver o evangelho é bendita e, com o auxílio do Espírito, você deve mesmo se esforçar para viver de modo digno do evangelho de Cristo (Fp 1.27). Contudo, não cesse também de falar do livro da lei (Js 1.8). Como ordenado a Josué, procure também meditar nele dia e noite e ter o cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito.

Agindo assim você horará ao Senhor com seu viver e o exaltará pregando o evangelho a tempo e fora de tempo (2Tm 4.2 – ARC).

[1] Curiosamente, enquanto escrevia o texto vi no perfil do facebook de um amigo a citação atribuída a Francisco de Assis, com uma tirada perspicaz de um amigo dele: “Faça água, se preciso use água” (Eduardo Bornelli de Castro).

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Milton Júnior é pastor, graduado em Teologia, editor do blog Mente Cativa de onde escreve para o mundo. Divulgação:

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A transformação religiosa pela qual o Brasil vem passando expõe uma mudança cultural gradativa e significante na formação da sociedade brasileira. O crescimento dos evangélicos caminha lado a lado com o crescimento econômico do país, porém, sem relação direta.

 
As políticas econômicas do governo federal, adotadas a partir de 1994, ano da adoção do plano Real, com queda significativa da inflação e os programas de distribuição de renda, que se iniciaram ao final dos anos 1990 e começo dos anos 2000, fizeram com que mais de 30 milhões de pessoas saíssem da linha de miséria nos últimos dez anos.

Atualmente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que alimentaram um estudo do economista Marcelo Nery, os evangélicos no Brasil chegam a 20% da população, alcançando algo próximo a 40 milhões de pessoas. Em termos econômicos, os evangélicos são formados majoritariamente por pessoas das classes sociais C e D, justamente as que mais tiveram crescimento de poder aquisitivo nos últimos anos.

Isso explica, em parte, o crescimento do mercado de produtos ligados à fé, como a música gospel e a literatura cristã, e promove até, o surgimento de novos nichos de mercado de consumo, como fábricas de roupas e lojas especializadas em moda evangélica, voltada basicamente para o vestuário feminino, obedecendo as doutrinas das igrejas.

A música gospel no Brasil tem alcançado crescimento significativo, que pode ser analisado com base no investimento de gravadoras multinacionais que passaram a investir nesse nicho. Os maiores exemplos são aSony Music e a Som Livre. Parte desse crescimento é também creditado à doutrina ensinada nas igrejas de que crime é pecado e que a pirataria é crime, além é claro do crescimento do poder aquisitivo dos evangélicos, que acompanha o crescimento econômico do país.

Esse crescimento econômico tem proporcionado também o surgimento de novas opções de compra para o público em geral, que aos poucos vai descobrindo formas seguras de comprar pela internet, através dos chamados sites de e-commerce. A febre dos sites de compras coletivas pela internet no Brasil também chegou ao mercado de produtos gospel, com o surgimento de lojas que oferecem produtos com descontos consideráveis e grande variedade de produtos.

Um exemplo de site de compras coletivas voltado para produtos gospel é o Clube Ovelhas, que oferece produtos cristãos com até 70% de desconto. As opções variam desde CD’s e DVD’s, até livros e ingressos para shows e gravações de artistas cristãos. A extensa lista possui inúmeros produtos, com itens de educação e entretenimento para crianças, como livros para colorir e assinatura de revistas especializadas em temas cristãos. Tudo isso sempre com desconto, que é possibilitado pelo grande número de pessoas que buscam os produtos.

A diversificação dos produtos e serviços voltados ao público evangélico chega também ao turismo religioso, com o ressurgimento das grandes caravanas organizadas por igrejas a locais descritos na Bíblia Sagrada como cenário de passagens bíblicas. Viagens a Israel ganharam atrativos, como a presença de artistas e pastores conhecidos do grande público. Não é só a Terra Santa que voltou a atrair o interesse de fiéis à procura de viagens temáticas. O ministério Diante do Trono tem realizado cruzeiros marítimos, com a presença da líder Ana Paula Valadão, além de músicos e pastores convidados para palestras e ministrações durante os dias do cruzeiro.

Outro importante indicativo do crescimento do poder aquisitivo dos evangélicos é a presença de fiéis na rede mundial de computadores. A cada ano que passa, novos blogs e sites de igrejas surgem, e as comunidades dedicadas a assuntos cristãos nas redes sociais atingem milhares de participantes, como por exemplo, fan pages no Facebook, ou perfis de pastores e artistas no Twitter, que alcançam milhões de seguidores. ABíblia Sagrada no Facebook, sozinha, possui mais de 630 mil seguidores.

O item que maior talvez melhor represente o crescimento do poder aquisitivo dos evangélicos é o apoio financeiro que os fiéis oferecem a pastores e igrejas que mantém programas em emissoras de televisão. Entre as principais emissoras brasileiras, com exceção de Globo e SBT, todas as outras possuem horários de sua grade alugados para igrejas evangélicas, que transmitem cultos, além de mensagens e testemunhos. Embora não alugue horários de sua programação para religiosos, a TV Globo já observa o crescimento do poder aquisitivo dos evangélicos, e criou o Festival Promessas, voltado ao público evangélico.
Recente pesquisa do “Centro para o Estudo do Cristianismo Global” apontou o Brasil como o segundo país que mais envia missionários para outros países, enviando somente em 2010, aproximadamente 34 mil missionários e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Esse crescimento do trabalho missionário também está ligado ao crescimento do poder aquisitivo dos evangélicos brasileiros.

Projeções da Sepal, uma organização voltada ao suporte de pastores e líderes, em 2020 a população evangélica no Brasil poderá chegar a 109 milhões de pessoas, algo próximo a 50% da população total do país, de acordo com informações publicadas no blog Olhar Cristão. Atualmente, o Brasil já é a sexta economia do mundo, e os economistas projetam que o crescimento econômico continue por mais pelo menos uma década, devido aos grandes investimentos que tem sido feitos para receber eventos globais de esportes, como Copa do Mundo e Olimpíadas.

Com o quadro atual, pode-se esperar um cenário, para os próximos anos, bastante promissor, no quesito de crescimento do mercado de produtos voltados para o público evangélico brasileiro.

Fonte:  Gospel+

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